De onde viemos? O que carregamos de nossos ancestrais em nossas histórias? Como a literatura se torna a guardiã da memória de um povo, conectando o que fomos com o que podemos vir a ser?

Neste episódio, gravado durante o I Festival Literário Mondru, mergulhamos no rico universo das nossas raízes. Jeferson Barbosa modera uma conversa sobre "Heranças e Horizontes", explorando como a palavra escrita preserva tradições, celebra a ancestralidade e se torna fundamental na construção de nossas identidades, tanto individuais quanto coletivas.

Acompanhe dois autores da Mondru cujas obras, de maneiras muito particulares, investigam o poder da nossa herança cultural para nos definir e nos fortalecer diante dos desafios do presente.

Autores e obras em destaque neste debate:

• Valéria Correia Lourenço (Para derrubar um gigante com o sopro do vento): Uma exploração sobre como a força ancestral e a sabedoria da tradição, sutis como o "sopro do vento", se tornam as mais poderosas ferramentas para confrontar e derrubar os "gigantes" da atualidade.

• Marcos Cruz (Gaveta de Homens): Uma investigação literária sobre as "gavetas" da memória e da cultura que guardam e moldam a identidade masculina ao longo das gerações, questionando o que é herdado e o que é construído nos papéis sociais.

Prepare-se para uma conversa que celebra nossas raízes e olha para o futuro, entendendo a literatura como a ponte essencial entre nossas heranças e nossos horizontes.

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Tags/Palavras-chave: Ancestralidade, Identidade Cultural, Tradição, Memória Cultural, Raízes, Literatura Brasileira, Herança, Mondru Editora, Festival Literário, Valéria Correia Lourenço, Marcos Cruz.

Pode um poema ser uma oração? De que forma a poesia nos conecta com algo maior que nós mesmos, traduzindo o indizível e nos ajudando a encontrar sentido?

Neste episódio, gravado durante o I Festival Literário Mondru, mergulhamos em uma das vocações mais antigas e profundas da poesia: ser um veículo para a transcendência. Jeferson Barbosa modera uma conversa íntima e inspiradora sobre como o ato de escrever e ler poemas se aproxima de uma prece, um caminho para elaborar a memória, o luto e a nossa relação com o sagrado.

Três poetas da Mondru, com obras que tocam o espiritual e o existencial, compartilham seus processos e visões sobre o poder da palavra poética para nos elevar e nos curar.

Poetas e obras em destaque neste debate:

• Aloisio Romanelli (Relances de Mar e Montanha): Uma poesia que encontra a transcendência na contemplação da natureza, capturando em versos os vislumbres de eternidade presentes na imensidão do mar e na solidez das montanhas.

• Deivis Macedo (Quero fazer desse poema oração): Uma obra que assume de forma direta a missão do título, transformando a estrutura do poema em um canal de diálogo com a fé, a dor e a esperança, numa busca sincera por conexão espiritual.

  Renato Melo (Eu, o cosmos e o caos): Uma jornada poética existencial que situa o "eu" entre a ordem do universo e a desordem da vida, usando o verso para questionar e encontrar nosso lugar em meio à vastidão do cosmos e do caos.

Prepare-se para uma conversa que celebra a poesia como um ato de fé, um refúgio para a alma e uma poderosa ferramenta na contínua busca humana por sentido.

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Tags/Palavras-chave: Poesia e Espiritualidade, Transcendência, Poesia e Fé, Busca por Sentido, Poesia Brasileira, Meditação, Memória, Mondru Editora, Festival Literário, Aloisio Romanelli, Matheus de Souza, Deivis Macedo, Renato Melo.

Como a literatura transforma nossas dores, saudades e traumas em histórias que nos curam? De que forma o passado, longe de ser um arquivo morto, se torna matéria-prima viva para a criação?

Neste episódio, gravado durante o I Festival Literário Mondru, mergulhamos no complexo universo da memória. O editor-chefe Jeferson Barbosa conduz uma conversa sobre como o tempo deixa suas marcas e como a escrita se torna uma bússola para navegar pelo luto e reconstruir o que passou, dando novos significados às nossas experiências.

Junte-se a cinco autores da Mondru cujas obras, de maneiras distintas e potentes, encaram de frente as águas da memória, da perda e da resiliência humana.

Autores e obras em destaque neste debate:

• Humberto Conzo Júnior (As Sete Mortes do Meu Pai): Uma jornada autobiográfica pela complexidade do luto familiar e a tarefa de revisitar e "arrumar a bagunça" que as ausências deixam para trás.
• Martina Salvo (Corpo em Silêncio): Uma narrativa sensível sobre como um trauma de infância se inscreve no corpo, e a luta de uma menina para quebrar o silêncio e encontrar a própria voz para se curar.
• Enzo Fuji (Perpetuando a Ilha de Jeju com Tangerinas): Um romance de formação que conecta o luto pessoal de um jovem às feridas históricas da Coreia do Sul, mostrando a arte como forma de processar perdas coletivas e individuais.
• Sara Vicente Minaré (A Morte é uma Geladeira Vazia): Uma obra poética que usa a metáfora do vazio e da casa mal-assombrada para explorar a ausência e a dor de perder a mesma pessoa repetidas vezes nos detalhes do cotidiano.
• Jorge Henrique Romero (Quanto dura a eternidade): Uma reflexão profunda sobre o tempo e a memória a partir da mente de um narrador em coma, cujo único território possível é a reconstrução de sua própria história.

Prepare-se para uma conversa que explora a memória não como um arquivo perfeito, mas como um lugar de criação, disputa e, finalmente, de reconstrução.

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