O Substack do Canal Cidade dos Anjos Podcast

著者: Canal Cidade dos Anjos
  • サマリー

  • O meu Substack pessoal de assuntos diversos sempre tentando enxergar o que o palco esconde por detrás das cortinas

    canalcidadedosanjos.substack.com
    Canal Cidade dos Anjos
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あらすじ・解説

O meu Substack pessoal de assuntos diversos sempre tentando enxergar o que o palco esconde por detrás das cortinas

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Canal Cidade dos Anjos
エピソード
  • Limpeza Judaica
    2024/12/02
    Uma Olhadinha, de leve, no PassadoEmbora não seja o foco deste ensaio explorar diversos aspectos históricos e raciais do povo judeu, é importante abordar alguns pontos para contextualizar a identidade e etnia do Israel moderno. Há mais de cem anos atrás, o médico e antropólogo Maurice Fishberg observava:“É notável que a história confirme o fato de que não existe uma raça judaica”.Sabendo se que a metodologia científica daquela época, hoje é considerada pseudociência, o que levanta vários questionamentos que não pretendo abordar aqui, mas que foram os mesmos utilizados na Alemanha de Hitler, é interessante observar que, um século depois, ainda são muitas as vozes que defendem, usando a mesma abordagem, mas em sentido oposto, a ideia de uma “raça judaica pura”. Mas afinal, a identidade judaica é homogênea ou miscigenada? Se mudarmos a enfoque e considerarmos o relato bíblico, os personagens bíblicos de Israel se miscigenaram desde o início, mesmo contra as orientações dos profetas. Abraão que não era judeu, teve um filho com Agar, que era egípcia; José se casou com Asenate, também egípcia; Moisés teve por esposa Zípora, que era medianita; a mãe do rei Davi era moabita; e o próprio Davi se casou com a princesa Gheshur. Isso sem falar de Salomão, que tinha mãe hitita e se casou com centenas de mulheres de diversos povos. Esses relatos não sugerem uma “pureza racial”.Em relação à origem étnica dos judeus, o professor Juan Comas, em um estudo publicado pela UNESCO, destacou a complexidade do tema, afirmando:Assim, apesar da opinião geralmente defendida, o povo judeu é racialmente heterogêneo; suas constantes migrações e suas relações - voluntárias ou não - com a mais ampla variedade de nações e povos trouxeram tal grau de cruzamentos que o chamado povo de Israel pode produzir exemplos de trilhas típicas de todos os povos.Mas essa visão contrasta com um artigo mais recente da Nature Communications, revelando que os judeus Asquenazes tem origem européia, com as mulheres Asquenazes descendendo majoritariamente de europeias há cerca de 2000 anos atrás, indicando uma outra origem.Apesar das evidências de uma pluralidade étnica, ainda hoje, muitos defendem a ideia de uma “raça judaica” homogênea, causando ainda mais dificuldade em diferenciar (se é que é possível) uma pessoa que segue ou se converte ao judaísmo - reconhecida oficialmente como judeu - de uma possível etnia judaica, causando dificuldades em distinguir se a identidade judaica é religiosa, étnica ou a combinação de ambas. Essa confusão seria proposital? Imagine se, por exemplo, países com maioria cristã se declarassem uma raça.De fato, quando buscamos por imagens no Google, usando o termo “israelitas”, o buscador apresenta pessoas predominantemente brancas ou caucasianas. Essas imagens não correspondem à diversidade étnica da região histórica de Israel, composta por povos originários com características físicas variadas, como os semitas e outros povos da região do Oriente Médio. Existe uma outra explicação para isso, que vai no sentido do artigo da Nature Communications, embora muito discutida devido ser um tema sensível e paixões envolvidas, defendendo que grande parte da população do Israel moderno teria se originado dos ashkenazim - descendentes dos khazares - um povo antigo que adotou o judaísmo, falavam hebraico e habitavam a região do Cáucaso. Muito longe das terras bíblicas de Canaã. Segundo os textos bíblicos, Asquenaz seria um dos netos de Jafé, e portanto, não seria semita.Historicamente falando, a maior concentração de judeus, na era moderna, estava em países como Rússia e Polônia, vários historiadores, como por exemplo A.N. Poliak, um professor de História Medieval Judaica da Universidade de Tel-Aviv, concluíram que a grande maioria dos judeus do mundo poderia ser de origem khazar, e não semita. Adicionando ainda mais complexidade em definir, de fato, quem seria “semita”. Na imagem abaixo você pode conferir um extrato dessa referência.Dessa forma, se levarmos em consideração esse panorama histórico, podemos concluir que a grande maioria dos judeus modernos tem raízes na Europa, possivelmente na região do Cáucaso, e não em Canaã. Essa perspectiva altera a compreensão do que é ser judeu e também se expande para temas sensíveis, especialmente ao reconsiderar a origem do termo “antissemitismo”. Ora, se os judeus de Israel têm ancestrais provenientes de regiões como o Cáucaso, a ideia de “antissemitismo” perde parte de seu significado, ao aproximar a ascendência judaica de povos como os hunos, uigures e magiares, ao invés dos patriarcas bíblicos como Abraão, Isaque e Jacó. Por outro lado, ajudaria a explicar o tom de pele caucasiano dos judeus contemporâneos. Concluí a primeira da história. Espero não ter me alongado demais, mas foi necessário esse preâmbulo devido a ...
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  • Crimes da Ciência
    2024/11/11
    A ciência moderna nos proporcionou inovações que mudaram radicalmente a vida como a conhecemos. Ela nos trouxe recursos que, no passado, seriam vistos como magia ou milagres: avanços médicos salvaram vidas, a tecnologia encurtou distâncias, e nosso acesso à informação nunca foi tão amplo. A própria plataforma que uso para escrever este texto é um dos muitos produtos desse progresso científico. Mas a que preço? Se por um lado a ciência nos trouxe benefícios, em alguns momentos, seu progresso veio com um custo humano alarmante, deixando um rastro de abusos e crimes muitas vezes encobertos por políticas corporativas, corporações poderosas e apoio institucional. Quem pagou ou paga a conta desse progresso?Nos tempos atuais, a ciência alcançou um status quase sagrado. Hoje, muitos a exaltam como o bastião da verdade, ao ponto de alguns a idolatrarem como uma espécie de “messias” que libertou o mundo civilizado das trevas e do obscurantismo religioso. E a bem da verdade, sim, as religiões também tem em seu quadro histórico páginas manchadas a sangue.No entanto, o status exaltado da ciência frequentemente encobre uma face obscura. Um exame mais crítico e aprofundado revela um lado sombrio e pouco divulgado com atos antiéticos e macabros que raramente vêm à tona, mas que colocaram vidas em risco em nome do progresso e do lucro. É essencial questionar essa confiança cega, examinando o potencial da ciência para o bem e para o mal.Nas linhas abaixo, exploro alguns dos crimes da ciência - eventos marcados por abusos que contaram com o apoio de setores científicos, políticos e a imprensa de suas épocas. Essas histórias revelam como a confiança cega na ciência e em seus agentes pode causar danos profundos, e por que é essencial manter vigilância ética constante e um ceticismo saudável quanto à promessa de que a ciência, sozinha, seja a “salvação” da humanidade.1. Crimes da Indústria FarmacêuticaBayer e os Experimentos em AuschwitzNo século XX, sob o rótulo de “experimentos científicos”, algumas das atrocidades mais cruéis foram cometidas. E embora alguns desses experimentos tenham gerado avanços, eles foram alcançados às custas de vidas e de sofrimento humano. A farmacêutica Bayer, por exemplo, participou de experimentos em Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial, utilizando prisioneiros como cobaias para testar medicamentos. Muitos desses testes resultaram em mortes, mas a empresa continuou a lucrar. O consentimento era inexistente, e a vida humana era subjugada em nome da ciência e do lucro. No mesmo período, nos Estados Unidos — considerado o “símbolo máximo da liberdade e da democracia” —, prisioneiros foram usados como cobaias até 1970 em testes de medicamentos sem qualquer proteção ética.Richardson-Merrell e a TalidomidaUm outro caso marcante envolveu a farmacêutica americana Richardson-Merrell que tentou liberar a talidomida nos Estados Unidos em 1960, mesmo ciente de que o medicamento causava malformações congênitas. A farmacêutica conduziu um teste clínico sem controle em 1.200 profissionais de saúde, monitorado apenas pelo departamento de marketing da companhia e um dos artigos científicos que “confirmava” a segurança do medicamento foi redigido pelo diretor médico da empresa e publicado no Journal of Obstetrics and Gynecology com a assinatura de um dos médicos participantes do teste, que confessou não ter participado da supervisão.Esse medicamento afetou mais de 10 mil crianças em 46 países, das quais apenas metade sobreviveu. O escândalo levou à criação da FDA (agência reguladora de fármacos e alimentos), nos EUA. Mas o dano já estava feito: milhares de crianças pagaram com a própria vida.Eli Lilly e os Experimentos com MendigosEm 1996, outra farmacêutica, a Eli Lilly, foi denunciada pelo Wall Street Journal, por pagar mendigos alcoólatras para servirem como cobaias em testes. Questionada, a empresa afirmou que os “voluntários” eram movidos pelo altruísmo, querendo “ajudar a sociedade”. Após a repercussão negativa, a indústria farmacêutica passou a realizar testes em países emergentes, onde a regulamentação era menos rígida como América Latina e África, explorando a vulnerabilidade de populações menos protegidas por leis rigorosas.Pfizer e Testes Não Consentidos na ÁfricaEntre 1995 e 2006, o número de testes clínicos crescia rapidamente em países emergentes como Rússia, índia, Argentina, China e Brasil. Em um desses testes, conduzidos pela Pfizer na África em 1996, 200 crianças foram submetidas a medicamentos experimentais sem o consentimento formal dos pais, que foram levados a acreditar que se tratava de uma “ajuda humanitária”. O caso resultou em mortes e sequelas graves nas crianças, e terminou em um acordo judicial de U$$ 75 milhões - mas tudo, claro, “em nome da ciência”. Este episódio levantou questões éticas profundas sobre o uso de ...
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  • Ciência ou Dogma? Como a Manipulação da Informação Apaga a Verdade Histórica sobre as Vacinas
    2024/10/17
    A crença e o senso comum é de que religião, ciência e política são domínios separados, cada um com suas regras e fundamentos. No entanto, a história nos mostra que a linha que separa essas esferas pode ser tênue. Na realidade,ao longo da história, esses campos frequentemente se entrelaçam. Os exemplos são inúmeros: Isaac Newton, um dos maiores cientistas da história, realizou experimentos buscando a pedra filosofal, um artefato lendário que supostamente conferia imortalidade, e tentava transformar metais em ouro . Por outro lado, a eugenia, (pasmem) considerada científica no século XIX, serviu de justificativa para políticas de esterilização forçada de pessoas consideradas "indesejáveis", como deficientes mentais . Esses exemplos mostram o perigo de adotar qualquer medida científica de forma radical e acrítica.Para discutir a ciência de forma mais abrangente, seria necessário definir com precisão o que é ciência, mas não existe uma definição clara, embora saibamos o que ela não é — ou não deveria ser: dogmática e autoritária. Nessa linha, o professor da Universidade de Princeton, nos EUA, Michael Gordin, reconhece que não há linha clara que separe ciência da pseudociência (pessoas que defendem métodos alternativos às vacinas são acusadas de defenderem pseudociência) mas desliza ao ser favorável a vacinação obrigatória.Olhando para o passado, ao longo da história, temos visto repetidamente a ciência ser usada de forma arbitrária, inclusive durante a recente crise sanitária provocada pela COVID-19.A Pandemia de COVID-19: Ciência ou Dogma?Segundo o dicionário online de português, a palavra dogma admite os seguintes significados:Durante a pandemia, o consenso científico foi amplamente utilizado como base para medidas políticas. Além disso, a mídia adotou uma postura dogmática, quase religiosa (mais radical até do que muitas religiões) na defesa desse consenso, atacando ferozmente qualquer voz dissonante, inclusive àquelas do próprio meio acadêmico. Este é o ponto crítico: a fusão da ciência com a política e a mídia resulta em uma ferramenta de controle social. Isso é particularmente evidente no que tange às vacinas, que foram transformadas em um dogma inquestionável. Quando algo se torna imune ao questionamento, perde seu caráter científico. A ciência, por definição, deve ser um campo de questionamentos contínuos, onde o debate é essencial para o desenvolvimento do conhecimento.Paul Feyerabend, que foi professor na Universidade da Califórnia e um dos maiores críticos da ciência moderna, já havia percebido esses problemas. Ele argumentou que a ciência em sua essência não difere muito de outras formas de conhecimento, como os mitos antigos e o vodu (religião de origem africana). Segundo ele, a ciência não possui características intrinsecamente superiores a outros saberes . Uma vez que grandes avanços tecnológicos ocorreram fora dos meios científicos convencionais, especialmente em tempos de guerra, onde o método científico muitas vezes cede lugar à necessidade de inovação rápida.A Mídia como Guardiã do DogmaEm nossa sociedade contemporânea, os cientistas tornaram-se os novos sacerdotes da "verdade absoluta", com a mídia conferindo a legitimação do que pode ou não ser considerado "científico". Essa situação ficou evidente durante a pandemia, quando qualquer crítica às vacinas experimentais foi imediatamente silenciada. Os críticos eram rotulados como "negacionistas" ou "conspiracionistas", e o discurso dominante era rigidamente protegido. Sem falar nos possíveis conflitos de interesse envolvendo médicos e laboratórios.O Caso Superinteressante: Apagando a História?Em meio à crise sanitária e à narrativa midiática predominante, alguém encontrou nos arquivos digitais da revista Superinteressante uma edição de fevereiro de 2001 que trazia a capa polêmica: "Vacinas: A Cura ou a Doença?" A edição questionava a efetividade das vacinas, algo que contrasta diretamente com o discurso de 2020, quando tais questionamentos eram proibidos ou silenciados.Diante dessa contradição, o grupo Abril, responsável pela revista, excluiu a edição de 2001 de seus arquivos digitais, alegando que questionar as vacinas em plena crise sanitária seria um "desserviço para a sociedade" . O argumento era que tal conteúdo não deveria ser acessível durante a pandemia, mas o fato é que a ação apagou uma parte importante do histórico de debates sobre vacinas, manipulando a opinião pública ao retratar a ciência como inquestionável.Manipulação da Verdade CientíficaO comportamento da Superinteressante ao apagar uma publicação que contradiz sua postura atual é um exemplo clássico de falácia. Em vez de engajar em um debate honesto sobre a ciência, a revista optou por apelar à "verdade absoluta", algo que vai contra o próprio espírito científico. O conhecimento científico é sempre ...
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