No episódio de hoje vamos fazer uma resenha de A Roda do Tempo - O Olho do Mundo, o primeiro livro de uma série de fantasia épica escrita por Robert Jordan. Publicado em 1990, o livro apresenta um mundo rico e detalhado, com uma trama complexa que envolve profecias, magia, conflitos políticos e guerras.  

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A história começa na vila de Dois Rios (Campo de Emond), onde alguns jovens (Rand al'Thor, Matrim Cauthon, Perrin Aybara, Egwene al'Vere e Nynaeve al'Meara) são arrastados para uma aventura épica quando descobrem que são os únicos capazes de combater uma profecia que prevê a chegada do Tenebroso, o ser que representa a personificação do mal.  

Ao longo dos livros, eles se juntam a outros personagens importantes, como a Aes Sedai (mulheres que possuem o poder da magia) e enfrentam diversas batalhas e desafios para salvar o mundo da destruição.  

A Roda do Tempo é uma história complexa, cheia de personagens intrigantes, tramas políticas, mitologia rica e um mundo bem construído que cativa os leitores e os transporta para um universo fascinante e épico. É uma série que atrai tanto fãs de fantasia quanto de ficção científica, sendo considerada uma das maiores obras do gênero.  

Robert Jordan, cujo nome verdadeiro é James Oliver Rigney Jr., foi um escritor norte-americano de ficção científica e fantasia. Ele nasceu em 17 de outubro de 1948 em Charleston, Carolina do Sul, e faleceu em 16 de setembro de 2007. Antes de se dedicar à carreira de escritor, Jordan serviu na Guerra do Vietnã e trabalhou como engenheiro nuclear.  

Jordan iniciou a série "A Roda do Tempo" com o lançamento de "O Olho do Mundo" em 1990 e continuou escrevendo até sua morte, em 2007. A série foi concluída por Brandon Sanderson a partir das notas e esboços deixados por Jordan. Ao todo, a série é composta por 14 livros, além de prequels e outros materiais relacionados.  

"A Roda do Tempo" é uma série amada por muitos fãs de fantasia, devido à sua narrativa complexa, personagens bem desenvolvidos e mundo detalhado. A série também foi adaptada em uma série de TV produzida pela Amazon Prime Video em 2021.  

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Hoje vamos fazer uma resenha de Flores Para Algernon - um livro marcante que catapultou a carreira de Daniel Keyes e foi ganhador do prêmio Nebula. Desde seu lançamento, em 1966, a obra já vendeu 5 milhões de exemplares e emocionou muita gente em todas as partes do mundo.   

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Keyes teve a inspiração para essa história na época em que escrevia roteiros de quadrinhos para Stan Lee, mas quis desenvolvê-la um pouco mais, transformando-a, primeiramente, em conto. A história foi publicada inicialmente na edição de abril de 1959 da The Magazine of Fantasy & Science Fiction, quando acabou por ganhar o prêmio Hugo e, posteriormente, foi expandida para romance.   

A decisão final para a criação da obra se deu quando Keyes era professor de inglês para uma turma de jovens com baixo Q.I. e foi abordado por um dos seus estudantes lhe perguntando se seria possível se tornar inteligente caso ele se esforçasse bastante.   

Perturbador e profundo, Flores para Algernon é uma obra ainda contemporânea e é adotada como leitura obrigatória em diversas escolas americanas. Ao longo do tempo acabou gerando adaptações que vão desde o filme Os Dois Mundos de Charly (1968) que ganhou o Oscar até uma peça musical na Broadway.   A obra surge por meio das palavras de um homem de 32 anos e 68 de QI. É perceptível no início do livro que seus textos são acompanhados de excessos de erros e dotados de uma imensa inocência - indiferente às perturbações dos colegas de trabalho, ao fato de estar abandonado no mundo mesmo sem perceber e às suas imensas tragédias familiares.   

Após a realização da cirurgia, a própria escrita do diário vai se transformando aos poucos e o leitor começa a perceber, sem precisar ser avisado, que o QI de Charlie está aumentando.   

A partir de certo ponto da trama, Charlie começa a se identificar com Algernon, e vice-versa, primeiramente por observar no rato o seu futuro (já que tudo que acontecia com o roedor em termos de comportamento e evolução de Q.I era um indicativo do que poderia acontecer com ele), assim como via o rato como a si mesmo - apenas uma cobaia de laboratório aos olhos do mundo.  

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Sinceramente, não havia pesquisado muito sobre a obra quando a adquiri. Apenas sabia que esse tinha sido o segundo livro brasileiro mais vendido do ano passado.   

Fato é: esse é um livro denso em que a história dos personagens vai nos sendo apresentada como um rio – em que a água passa a levar as histórias adiante.   

A narrativa é de uma leitura envolvente, apesar de trazer aspectos amargos e, por vezes, indigestos. A ela é adicionada uma parte poética que nos faz refletir sobre a vida. A obra também é polêmica, principalmente porque há momentos trágicos que são vistos com uma certa romantização por parte de alguns leitores, o que acaba por causar espanto daqueles que criticam a obra.   

A história passa por diversos personagens, sendo que os principais são Lucy, uma prostituta, e o casal Dalva e Venâncio.   

Pois bem, essa obra não nos posiciona em nenhuma cidade ou época específicas. É possível entender que a história se passa em uma localidade pequena e de cultura machista, em que a presença de homens autoritários é constante.   

Outro fato que explicita que estamos em uma cidade machista é a contextualização de que lá há um prostíbulo chamado de Casa de Manu, na qual todos os homens da cidade batem ponto quase que diariamente.  

Aqui é importante ressaltar que a autora trata o tempo todo a casa como “puteiro”, e as mulheres ali presentes como “putas”, sem rodeios ou pré-julgamentos.   

A personagem que iremos conhecer primeiro é a Lucy, uma trabalhadora dessa casa que, não esconde de ninguém, trabalha com muito prazer. Ela é a mais sedutora entre todas as putas, e não há registro de nenhum homem casado ou solteiro, religioso ou festeiro que lhe tenha negado fogo. Assim, ela faz seus shows naquele recinto, até que um dia encontra Venâncio, um homem triste que parece querer se deitar com todas as mulheres do local, menos com ela.

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O livro de que vamos falar hoje está sendo considerado o maior fenômeno literário de um autor inglês desde Harry Potter.
Pois é, pessoal, imagina que responsa segurar esse título da crítica. Eu estou falando de O Clube do Crime Das Quintas-Feiras que realmente tem sido sucesso entre os críticos e também em vendas desde que foi lançado.
Bom, de fato, O Clube do Crime Das Quintas-Feiras é um sucesso editorial imenso e ele é o primeiro livro de uma saga que tem 3 volumes. O segundo já está publicado no Brasil com o nome "O Homem Que Morreu Duas Vezes". o terceiro ainda não foi traduzido, mas está sendo um sucesso editorial igualmente grande na Inglaterra.
O Clube do Crime Das Quintas-Feiras foca a história em 4 moradores de uma espécie de condomínio dedicado a idosos no sudeste da Inglaterra chamado Cooper's Chase.
Todas as quintas eles se reúnem para, pretensamente, discutir ópera japonesa em uma das salas de reunião daquele loca. Isso era, claramente, uma mentira destinada a que ninguém viesse ali na sala xeretar o que aquele grupo estava fazendo.
Eles tinham, na verdade, criado um o Clube do Crime das Quintas-Feiras, que tinha como o objetivo discutir crimes que tinham acontecido anos antes no país. ou seja, uma maneira de se livrar do tédio.
Nossos quatros personagens principais são a Joyce (que havia sido enfermeira anos antes e narra alguns capítulos do livro em primeira pessoa), o Ron (um antigo líder sindicalista), o Ibrahim (que havia sido psiquiatra) e a Elizabeth (a profissão não fica exatamente clara, mas há indicativos que ela tinha sido uma espiã, já que ele tem vários momentos meio Sherlock Holmes).
Nossos personagens são catapultados, digamos assim, para uma investigação dessa vez nova, já que acontecem 2 crimes envolvendo o condomínio que eles vivem. Os avanços do grupo são compartilhados com a polícia, mas eles estão sempre à frente, já que eles têm algumas vantagens: ninguém desconfia de idosos, eles têm um background de profissões que os ajudam a entender o crime, e eles fazem questão de não seguir as regras.

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Já comentei muito no blog sobre Charles Bukowski: que eu conheci o autor durante a época da faculdade de Jornalismo. Li principalmente os seus romances, envolvendo o alter ego Henry Chinaski, e algumas de suas obras de contos. Toda essa leitura foi minha companheira durante a Universidade, já que o autor possui mais de 45 livros publicados (no Brasil, nem todos foram traduzidos e a sua maioria foi impressa pela L & PM Pocket). Já havia me separado há alguns bons anos de sua obra (você sabe como é… vida vai, vida vem), até que resolvi reler e fazer uma resenha de O Capitão Saiu Para o Almoço e Os Marinheiros Tomaram Conta do Navio.  
Diferentemente dos outros livros mais populares do Velho Buk, nessa obra temos um apanhado de memórias, uma coletânea de trechos do diário pessoal do autor escritos entre 1991 e 1993, pouco antes da morte do nosso sábio bêbado e escolhidos a dedo por ele. Assim, o livro é apresentado em primeira pessoa, com capítulos curtos e linguagem simples.   
Em comum com os outros livros, ainda podemos citar a marginalidade, o submundo, o álcool e as apostas em cavalos.  
Ao que parece, Bukowski estava, naquele período, trabalhando em seu último romance Pulp - que, em sua própria visão apresentada em O Capitão Saiu Para o Almoço e Os Marinheiros Tomaram Conta do Navio seria o melhor de seus livros (ainda não li essa obra especificamente, mas pela propaganda feita pelo próprio autor no livro, serei obrigado, rsrs).   
Por ser um diário no qual poderemos conhecer mais a fundo os pensamentos do autor, não recomendo que seja o primeiro livro a ser lido do autor. Se esse for o seu caso, recomendo que a leitura do autor inicie-se por Misto Quente, em que são apresentadas a infância e adolescência do alter ego Henry Chinaski - personagem que poderemos acompanhar em várias obras.   
Além disso, não espere encontrar uma história em si bem desenvolvida. O livro é cheio de ideias desconexas, rotina algumas vezes enfadonha, cinismo, nostalgia, gatos, música clássica, hipódromos, a relação com seu novo computador que substituíra a máquina de escrever e a própria escrita.

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