Dois irmãos, nascidos na periferia de São Paulo, que devido a pouca diferença de idade, por nunca se desgrudarem e até vestirem roupas iguais, as pessoas sempre acharam que eram gêmeos. Filhos de mãe doméstica e pai metalúrgico, criados no Capão Redondo, alunos de escola pública, sempre tiveram no exemplo de seus pais o trabalho duro, a honestidade e a vontade de melhorar de vida. No colegial técnico nos anos 90, Fábio, o mais velho, foi estudar desenho de construção civil no Liceu de Artes e Ofício, enquanto o Daniel, apaixonado por carros, foi estudar mecânica no Senai. Construíram carreira em suas áreas, até que no início dos anos 2000 surgiu a vontade de empreender e encontraram na escassez do bairro a oportunidade de fundar a FitClass Academia, com o objetivo de trazer para a periferia excelência e qualidade em prestação de serviços de atividade física.

A MALTA TODA é um grupo de produtores culturais composto por 10 integrantes provenientes de Angola, do continente Africano. O grupo fundiu no ano de 2018, em Engenheiro Coelho, uma cidade pequena no interior de Campinas-SP. A distância e a saudade dos familiares, os incentivou a criaram uma comunidade com o objetivo de fortalecer os laços de irmandade entre eles. Durante a Pandemia, o grupo se mudou para a capital de São Paulo, a procura de novas oportunidades no mercado de trabalho. Em 2022, 70% dos membros ja eram formados na universidade em diferentes áreas profissionais. Setembro do mesmo ano, anunciaram seu primeiro evento, gratuito, para celebrar o aniversário de um dos integrantes. O público sentiu-se nostálgico, seguro e alegres pela experiência que tiveram, que por consequência pediram mais pela experiência proporcionada. Siba mais sobre a Malta assistindo esse episódio.

Afreekassia é um jovem talento surgindo no Rap Nacional, e que carrega em sua arte uma importante auto-afirmação da negritude feminina. Nascida e criada no litoral paulista, Afreekassia traz uma nova narrativa para a cena. Com referências do Afrobeats, rap e funk, suas músicas são reflexos sobre o contexto de uma Mulher negra brasileira. Iniciou sua carreira musical como DJ em 2016, e vem consolidando sua pesquisa em ritmos afro-diaspóricos. Após um hiato de 2 anos, a artista dá inicio à uma nova fase em sua carreira como rapper com o single “Sou + as Negras”. Suas letras trazem elementos e abriga informações importantes enquanto Povo, dentro de uma perspectiva atual. Senti, ao ouvir a presença marcante do dance hall intitulada pela Artista por “Punanny Sound System”, junto a vibração do funk. Pondo suas vivências íntimas entendendo que são em real, questões coletivas que só outra Mulher Preta entenderia. Saiba mais assistindo esse episódio