• Edina Alves: "Sou mulher. E quem diz o que vou fazer sou eu"

  • 2025/01/15
  • 再生時間: 1 時間 32 分
  • ポッドキャスト

Edina Alves: "Sou mulher. E quem diz o que vou fazer sou eu"

  • サマリー

  • "Sinto que não estou lutando só por mim.

    "Mas pelas mulheres neste mundo do futebol, que ainda é machista.

    "Não me intimido, sei da minha capacidade, minha dedicação.

    "E tenho objetivos e vou atrás deles.

    "Me dá orgulho o que consegui, mas quero muito mais."

    Edina Alves Batista é impressionante.

    Lutou muito para ser a melhor árbitra de futebol da história da América Latina.

    Esta entrevista é rara.

    Sua impressionante história de vida não é repartida com a imprensa.

    Sabe o quanto é injustamente julgada, por mais que tenha atingido um patamar inimaginável para uma árbitra brasileira.

    Só que arrombar portas é com ela.

    Primeira mulher brasileira a apitar um jogo no Mundial de Clubes masculino da Fifa.

    Primeira brasileira a apitar uma partida da Libertadores da América masculina.

    Primeira brasileira a arbitrar um jogo internacional masculino fora do Brasil, Copa Sul-Americana.

    Nenhuma mulher chegou perto do número de jogos que comandou no Brasileiro, 41.

    Primeira brasileira a apitar uma final de Campeonato Paulista.

    Primeira brasileira a apitar Copa do Mundo feminina, fez até semifinal.

    Trabalha na federação mais importante do país, a Paulista.

    "Eu nasci em uma família pobre, em Goioerê, no Paraná. Cidade muito pequena. Jogava basquete e futebol. Me apaixonei pela arbitragem. Não tinha dinheiro para almoçar enquanto fazia o curso para me tornar juíza. Era itinerante, precisava viajar. E repartia salgadinhos no ônibus."

    "Mas vou confessar uma coisa. Sempre tive objetivos na minha vida. E corri atrás."

    "É difícil ser árbitra. Mulher apitando é algo ainda muito novo. E a resistência é grande. Tenho muita sorte de ter pessoas como o presidente da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, que sempre acreditou em mim. O diretor de arbitragem, o argentino Patricio Loustau, que me incentiva e me cobra muito. E o privilégio de trabalhar com a Neuza Back, que é a melhor auxiliar do mundo!"

    De personalidade fortíssima, com preparo físico impressionante para seus 45 anos, Edina também faz questão de deixar claro a importância do fortalecimento do lado psicológico.

    "A pressão é imensa. As pessoas não têm ideia. A força mental é mais que necessária. A competência de quem me cerca é muito grande."

    Sabe que, por ser mulher, seus erros são mais destacados do que os de árbitros. "É injusto, mas compreendo. Não sou infalível, mas aprendo e não repito erros."

    Reconhece que Sandra Regina e Ana Paula Oliveira abriram caminhos para as mulheres na arbitragem masculina. "Elas foram guerreiras, pioneiras. Sofreram muito. Mas graças a elas que novas árbitras estão surgindo neste país."

    Edina que trabalha com o escudo da Fifa tem um grande desejo. E está pré-selecionada para conseguir esse imenso objetivo. Apitar a Copa do Mundo masculina, nos Estados Unidos.

    "É o meu grande objetivo. Vou lutar, até mais do que fiz. Mas vou conseguir, com a ajuda das pessoas que me cercam.

    "Sou mulher. E quem diz o que vou fazer sou eu!"

    Que ninguém duvide de Edina Alves Batista...

    続きを読む 一部表示

あらすじ・解説

"Sinto que não estou lutando só por mim.

"Mas pelas mulheres neste mundo do futebol, que ainda é machista.

"Não me intimido, sei da minha capacidade, minha dedicação.

"E tenho objetivos e vou atrás deles.

"Me dá orgulho o que consegui, mas quero muito mais."

Edina Alves Batista é impressionante.

Lutou muito para ser a melhor árbitra de futebol da história da América Latina.

Esta entrevista é rara.

Sua impressionante história de vida não é repartida com a imprensa.

Sabe o quanto é injustamente julgada, por mais que tenha atingido um patamar inimaginável para uma árbitra brasileira.

Só que arrombar portas é com ela.

Primeira mulher brasileira a apitar um jogo no Mundial de Clubes masculino da Fifa.

Primeira brasileira a apitar uma partida da Libertadores da América masculina.

Primeira brasileira a arbitrar um jogo internacional masculino fora do Brasil, Copa Sul-Americana.

Nenhuma mulher chegou perto do número de jogos que comandou no Brasileiro, 41.

Primeira brasileira a apitar uma final de Campeonato Paulista.

Primeira brasileira a apitar Copa do Mundo feminina, fez até semifinal.

Trabalha na federação mais importante do país, a Paulista.

"Eu nasci em uma família pobre, em Goioerê, no Paraná. Cidade muito pequena. Jogava basquete e futebol. Me apaixonei pela arbitragem. Não tinha dinheiro para almoçar enquanto fazia o curso para me tornar juíza. Era itinerante, precisava viajar. E repartia salgadinhos no ônibus."

"Mas vou confessar uma coisa. Sempre tive objetivos na minha vida. E corri atrás."

"É difícil ser árbitra. Mulher apitando é algo ainda muito novo. E a resistência é grande. Tenho muita sorte de ter pessoas como o presidente da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, que sempre acreditou em mim. O diretor de arbitragem, o argentino Patricio Loustau, que me incentiva e me cobra muito. E o privilégio de trabalhar com a Neuza Back, que é a melhor auxiliar do mundo!"

De personalidade fortíssima, com preparo físico impressionante para seus 45 anos, Edina também faz questão de deixar claro a importância do fortalecimento do lado psicológico.

"A pressão é imensa. As pessoas não têm ideia. A força mental é mais que necessária. A competência de quem me cerca é muito grande."

Sabe que, por ser mulher, seus erros são mais destacados do que os de árbitros. "É injusto, mas compreendo. Não sou infalível, mas aprendo e não repito erros."

Reconhece que Sandra Regina e Ana Paula Oliveira abriram caminhos para as mulheres na arbitragem masculina. "Elas foram guerreiras, pioneiras. Sofreram muito. Mas graças a elas que novas árbitras estão surgindo neste país."

Edina que trabalha com o escudo da Fifa tem um grande desejo. E está pré-selecionada para conseguir esse imenso objetivo. Apitar a Copa do Mundo masculina, nos Estados Unidos.

"É o meu grande objetivo. Vou lutar, até mais do que fiz. Mas vou conseguir, com a ajuda das pessoas que me cercam.

"Sou mulher. E quem diz o que vou fazer sou eu!"

Que ninguém duvide de Edina Alves Batista...

activate_buybox_copy_target_t1

Edina Alves: "Sou mulher. E quem diz o que vou fazer sou eu"に寄せられたリスナーの声

カスタマーレビュー:以下のタブを選択することで、他のサイトのレビューをご覧になれます。