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"Era quase geral a opinião, como dissemos, que a instrução intelectual era inútil quando não prejudicial às meninas": eis o resumo do cenário que Nísia Floresta ainda encontra em seu tempo. Nestes trechos selecionados do seu livro "Opúsculo humanitário", a autora introduz ao leitor o histórico das escolas para meninas no Brasil, tecendo críticas a ambos os modelos – público e privado.

Nestes trechos selecionados do livro "Opúsculo humanitário", de Nísia Floresta, a autora traça um breve panorama da história da educação feminina. Ela mostra, com exemplos, que as civilizações que descuidaram da educação das mulheres acabaram por declinar. Por exceção, apresenta a Grécia antiga como o espaço onde essa cenário era diferente.

"Demonstrar a influência que tem a educação das mulheres sobre a moralidade e a civilização dos seus povos": eis o desejo subjacente de Nísia Floresta nestes trechos selecionados do seu livro "Opúsculo humanitário". Ela destaca aqui os privilégios reais e o respeito à mulher na Alemanha, a liberdade e os direitos próprios da mulher na Grã-Bretanha, o espírito forte da mulher na França e a preferência da mulher dos Estados Unidos pela verdade e pelo útil.

No Brasil, as mães são frequentemente responsáveis pela educação das filhas, sem o apoio masculino. É crucial que elas atentem para o desenvolvimento moral e intelectual das meninas, evitando más influências e incentivando o trabalho desde cedo. Nísia Floresta critica a ociosidade e frivolidade que permeiam a educação feminina, defendendo a importância do conhecimento sólido e do trabalho para todas as classes sociais.